Operação Segurança Máxima: policial civil investigado em Ubá

Um policial civil lotado na Delegacia Regional de Ubá é o alvo da Operação Segurança Máxima. O Ministério Público de Minas Gerais realizou a ação policial na manhã desta quarta-feira, 28/02, para apurar a prática de crimes de corrupção, peculato, lavagem de dinheiro, constituição de milícia privada, falsidade ideológica, organização criminosa e crimes tributários.

As investigações ainda estão em andamento. As informações apuradas revelaram que o policial civil, juntamente com outras pessoas, inclusive agentes públicos da área de segurança, adquiriu, para si, no exercício do cargo, e em razão dele, diversos bens de luxo cujos valores não são compatíveis com a evolução do patrimônio e da renda do servidor público.

As diligências estão sendo realizadas nos Municípios de Ubá, Guidoval e Guarapari/ES. Estão sendo cumpridos 12 mandados judiciais, dentre eles oito de busca e apreensão e afastamento do cargo público. Foram apreendidos diversos dispositivos eletrônicos, documentos, veículos de luxo, valores em dinheiro, diversas munições e armas de fogo, inclusive, fuzis. Também houve a apreensão de uma aeronave.

A operação foi feita por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) Regional Zona da Mata, em atuação integrada com a Corregedoria-Geral da Polícia Civil, com os Gaecos de Belo Horizonte e do Espírito Santo, com o Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa da Ordem Econômica e Tributária (Caoet) e com o Núcleo Corregedor da PC de Juiz de Fora.

Participam da operação dez promotores de justiça, 11 delegados de polícia, aproximadamente 50 policiais civis, quatro auditores-fiscais e servidores do Ministério Publico dos Estados de Minas Gerais e do Espírito Santo.