Artefato suspeito é encontrado no IF Sudeste em Barbacena

Foto IF Sudeste/ Divulgação

Em nota, a Polícia Militar informou que na manhã desta quinta-feira, 20/04, funcionários do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste) em Barbacena e policiais militares do
9º BPM, durante realização da Operação de Proteção Escolar, vistoriaram os prédios da instituição e encontraram uma bolsa no corredor e outra no banheiro. Nas duas, foram encontrados uma garrafa com possível líquido inflamável e uma faca pequena doméstica.

A Polícia Militar de imediato isolou o local e acionou a perícia que fez os trabalhos de identificação do líquido. A PM destaca que foram feitas denúncias sobre o fato e que o material foi encontrado durante a fiscalização preventiva na operação que está acontecendo nos ambientes escolares.

Em nota, a Direção-Geral do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais, Campus Barbacena, informou que “foi encontrado material suspeito no interior dos banheiros, na manhã de hoje, 20 de abril de 2023. Imediatamente, as polícias Militar e Civil foram acionadas. Segundo informações das autoridades, o material não oferece risco e trata-se de uma brincadeira de mau gosto. Como medida de segurança, as duas últimas aulas do período matutino foram suspensas, até que a perícia seja concluída. Desta forma, o funcionamento da instituição está mantido, assim como as aulas dos turnos vespertino e noturno.”

O policiamento foi reforçado em todo o estado nesta quinta-feira. Viaturas em pontos estratégicos perto de escolas. Maior número de policiais nas ruas. Essa foi a cena em Juiz de Fora na manhã desta quinta-feira, 20 de abril. Em várias escolas públicas e particulares, foi registrada ausência de alunos nas aulas. A Polícia Militar divulgou informações da Operação Proteção Escolar. Segundo a assessoria da 4ª Região de Polícia Militar, os 86 municípios da Zona da Mata sob a responsabilidade da 4ª RPM tiveram o reforço do patrulhamento escolar.

O dia 20 de abril de 2023 foi apontado em mensagens nas redes sociais como a data de um grande massacre em escolas do Brasil. As ameaças foram compartilhadas e as polícias se mobilizaram para descobrir a origem das postagens. Enquanto a investigação é feita, a Polícia Militar aumentou os contatos com os responsáveis pelas unidades de ensino, reforçando a troca de informações sobre prevenção e situações suspeitas.

Segundo a PM, nesta quinta-feira, estão sendo realizadas visitas nos educandários de todo Estado de Minas Gerais, com atividades de conscientização e orientação, formação de Redes de Proteção Escolar, fomento à participação no Conselho Comunitário de Segurança Pública-Escolar, integrando estudantes, pais e responsáveis, professores e funcionários das escolas nas ações de prevenção da violência e de respeito aos direitos humanos no ambiente Escolar.

Além do reforço na segurança, as investigações estão trazendo a identificação de pessoas responsáveis por disseminar as ameaças nas redes sociais. Em Juiz de Fora, a Polícia Civil identificou um perfil de rede social que compartilhou mensagens de ataques a escolas do município. As equipes da 1ª/2ª Delegacia de Polícia Civil localizou o titular de um perfil que disseminou mensagem contendo ameaça acerca de ataques a escolas na cidade. Após investigação em âmbito cibernético, foram identificados o responsável pelo perfil e o endereço dele. O delegado Daniel Buchmüller representou junto ao Poder Judiciário pelo mandado de busca e apreensão, sendo deferido pelo Juízo da Vara de Infância e Juventude.

Na manhã dessa quarta-feira, 19/04, a Polícia Civil cumpriu a ordem judicial em endereço na área central de Juiz de Fora, onde localizou e identificou o proprietário do perfil, sendo um adolescente de 15 anos. Este adolescente foi orientado, juntamente com os responsáveis legais, acerca do assunto e dos perigos do compartilhamento de mensagens dessa natureza na internet. Em conversa com o adolescente, o garoto informou que o intuito da postagem foi simplesmente alertar os colegas sobre um possível ataque.

O delegado responsável destaca que a internet não é uma “terra sem lei”, sendo que a Polícia Civil é capaz de identificar os titulares dos perfis de rede social, bem como o seu endereço. Ainda, esse tipo de postagem em redes sociais é muito prejudicial para a população, gerando enorme comoção e pânico, devendo a população informar à Polícia Civil quanto se deparar com essas postagens. Por fim, o delegado faz um alerta aos pais dos adolescentes que navegam na internet, e são titulares de redes sociais, para que fiquem atentos às postagens de seus filhos evitando esse tipo de transtorno.

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