Capivara com pneu no pescoço foge de tentativa de resgate

Foto Redes Sociais

Uma capivara está dando o que falar em Juiz de Fora há uma semana. Ela foi vista pela primeira vez na quinta-feira, 11/07, tomando sol nas margens do rio Paraibuna com uma câmara de ar de pneu de bicicleta em volta do pescoço.

Algumas pessoas que praticavam atividades físicas nas margens do rio Paraibuna viram o animal com o estranho “acessório” e chamaram o Corpo de Bombeiros. Os militares foram ao local e tentaram se aproximar. Eles usavam um cambão, uma espécie de laço de corda na ponta de uma vara de metal, usado para resgate de animais silvestres.

Foto Redes Sociais

Ao perceber que era o centro das atenções e que seria laçada, a capivara simplesmente pulou no rio, deixando os militares para trás e sumiu. Depois de esperar pelo retorno do animal, o que não aconteceu, os bombeiros encerraram a ocorrência.

Nesta quarta-feira, 17/07, mais uma chamada foi feita. A mesma capivara, com a mesma câmara de ar agarrada no pescoço estava tomando sol num banco de areia que se formou no meio do Rio Paraibuna. O bombeiros precisavam chegar até ela para tentar mais uma vez o resgate.

Vídeos divulgados pelos militares mostram as dificuldades para ter acesso ao animal. Eles usaram uma escada para que um bombeiro, com o cambão, chegasse ao banco de areia para tentar laçar o roedor e tirar a câmara de ar.

As imagens mostram que a capivara acompanha com indiferença das manobras dos bombeiros. Quando um deles se aproxima, ela repete a estratégia da semana passada e entra na água, se afastando de quem só queria ajudar.

Em nota, o Corpo de Bombeiros informou que entrou em contato com o CETAS, Centro de Triagem de Animais Silvestres, de Juiz de Fora para discutir uma ação conjunta. “No entanto, a natureza arisca da capivara dificulta a aproximação, e o animal continua a escapar para a água, impossibilitando a captura. Considerou-se a possibilidade de sedar a capivara com dardos, mas tal estratégia poderia colocar sua vida em risco. O efeito do sedativo pode demorar alguns minutos para agir, e o animal poderia se afogar se permanecesse na água.” informou a assessoria de imprensa da corporação.

Os militares destacaram ainda que, apesar da aparência de sofrimento, a capivara não corre risco de sufocamento. A expectativa é que ela consiga remover a câmara de ar com o tempo. Os bombeiros lembram que, por estarmos no período de estiagem, com um volume elevado de ocorrências de combate a incêndios, as equipes ficam a maior parte do turno de trabalho empenhadas, o que pode fazer com que cheguem ao local indicado pela população quando a capivara já não estiver mais lá.

A orientação é para quem avistar o animal com o pneu no pescoço ligar para o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193.

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