Caso Phormar: festas são realizadas e investigação continua

Foto PCMG

A Polícia Civil de Minas Gerais atualizou nessa quarta-feira, 15/01, o andamento do acordo de mediação no caso e da investigação sobre a empresa de eventos Phormar Formaturas e Eventos Ltda., de Juiz de Fora. A polícia foi procurada em dezembro do ano passado por estudantes e representantes de Fundos de Formatura que denunciaram a empresa por desvio de dinheiro das contas dos Fundos.

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O inquérito segue aberto e está na promotoria do consumidor, aguardando parecer do promotor. O acordo mediado pela PCMG entre a Phormar e o Grupo Vision, de Montes Claros, vem sendo acompanhado de perto para garantir a realização dos eventos contratados e a preservação dos direitos dos consumidores. Em dezembro, durante uma coletiva, o delegado responsável pela investigação, Samuel Neri, explicou os detalhes da mediação que estava propondo.

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Mesmo com a mediação de conflitos, as denúncias iniciais estão sendo investigadas num inquérito policial, sob a responsabilidade da 7ª Delegacia de Polícia Civil. Segundo a polícia, quando a investigação começou, a PCMG “apreendeu celulares, computadores, documentos e contratos relacionados à empresa, que seguem apreendidos para serem periciados para elucidar os fatos. As contas da Phormar e do proprietário da empresa foram bloqueadas por decisão judicial. A sede da empresa Phormar foi reaberta e segue atendendo os consumidores com a colaboração dos funcionário do grupo Vision. A mediação de conflitos conduzida pela PCMG foi fundamental para a parceria entre a Phormar e o Grupo Vision. Até a presente data cerca de 23 eventos (todos que estavam programados) foram realizados.”

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Segundo o delegado Samuel Neri, “com essa colaboração, as festas de formatura estão ocorrendo conforme o planejado, garantindo que os formandos não sejam prejudicados. No último final de semana equipes da 7ª Delegacia estiveram em eventos para fiscalizar se o que foi contratado pelos alunos foi entregue pelo Grupo Vision e pela Phormar e a resposta dessa diligência foi positiva. Alunos (consumidores) foram entrevistados e manifestaram que estavam satisfeitos com os serviços que foram entregues.”

A atuação da PCMG nesse caso tem como principal objetivo assegurar os direitos dos consumidores, garantir a prestação dos serviços contratados e promover a resolução pacífica dos conflitos. Essa abordagem reforça o compromisso da instituição em atuar de maneira eficaz na resolução de problemas que impactam diretamente a sociedade. Como a legislação permite, já que o crime de estelionato é de ação penal condicionada a representação da vítima, alguns consumidores (formandos) já manifestaram seu desinteresse em prosseguir com a investigação justamente porque tiveram seus direitos garantidos. As demais vítimas serão contatadas para que manifestem seu direito de desistir ou prosseguir com as investigações.

Abaixo, o delegado Samuel Neri apresenta mais detalhes sobre o caso.

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