Crédito do BDMG para incentivar a cafeicultura em Minas
Para incentivar a cafeicultura no estado, o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) já realizou o desembolso da maior parte dos recursos liberados para o ano pelo Funcafé, Fundo de Defesa da Economia Cafeeira, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Foram destinados, entre junho de 2022 e março de 2023, em torno de R$ 259 milhões. O objetivo é contribuir para a estocagem e a comercialização no ano safra, que se encerra em julho.
Os recursos foram liberados para cooperativas, tradings e companhias de torrefação de todos os portes. Desde o ano safra 2018/2019, o BDMG consegue encaminhar 100% dos recursos do Funcafé sob sua gestão. E desde a safra 2019/2020, está entre as entidades financeiras responsáveis pelo maior volume do fundo. O montante referente ao ano safra atual já serviu para financiar a compra de 258 mil sacas de café. A maior parte seguiu para o Sul de Minas, destino de R$ 155,8 milhões, mais de 60% do total.
Com esse investimento, a estimativa é de que Minas alcance, em 2023, 27,5 milhões de sacas colhidas, segundo a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SEAPA). A quantidade corresponde a quase toda a produção do Vietnã, segundo país no ranking mundial de exportadores, atrás do Brasil.
Segundo a assessoria de imprensa, a aquisição de financiamento pelo Funcafé, referente ao ano safra 2022/2023, pode ser realizada até junho deste ano. No BDMG, são três linhas de crédito disponibilizadas. A primeira, Funcafé Comercialização, que atende as cooperativas de produção, concede um prazo de 12 meses para pagamento. A segunda linha é chamada de FAC, sigla para Financiamento à Aquisição de Café, mais voltada aos comercializadores e exportadoras, indústrias torrefadoras e de café solúvel. Também possui prazo de 12 meses. Por fim, o banco oferece a linha com foco no capital de giro dos agentes, com prazo de pagamento superior, de 24 meses.
Mais informações sobre as linhas podem ser encontradas na página do BDMG. Abaixo, o presidente do BDMG, Gabriel Viégas Neto, faz um balanço dos investimentos.