Grupo Edelweiss Tiroler leva cultura germânica a alunos de JF
Conhecer a própria cultura e a própria história é um passo importante para respeitar o passado e construir um futuro melhor. As Feiras Interculturais nas escolas são um caminho para se conhecer um pouco sobre outros povos. Mas, eu sempre me pergunto se não seria essencial que os alunos conhecessem primeiro a própria cultura.
Neste ano, a Feira no colégio Equipe, em Juiz de Fora, teve exatamente essa abordagem. Os estudantes de várias turmas tiveram que pesquisar e contar a história dos povos que fazem parte da trajetória do município. Foram separados aqueles que marcaram de forma mais efetiva o surgimento e o crescimento da Princesa de Minas ou Manchester Mineira: portugueses, povos africanos, germânicos, italianos e sírios e libaneses.
Além dos trabalhos apresentados pelos alunos, foram convidados grupos de dança típica. Cristiano Hanssen, responsável pelo Edelweiss Tiroler Alpenbühne Tanz Gruppe, adorou a ideia e reuniu parte dos integrantes para se apresentarem na escola.
Entre uma dança e outra, ele explicava cada uma e o significado dela para os imigrantes germânicos que vieram para Juiz de Fora no século XIX para trabalhar na construção da estrada União e Indústria.
Os estudantes de várias idades acompanharam as apresentações e se divertiram com a atividade diferente na escola. Muitos já tinham acompanhado as danças germânicas na Festa Alemã. Mas, uma apresentação só para eles foi diferente.
Outros grupos de danças típicas portuguesas, italianas, africanas e sírio-libanesas foram convidados, mas não puderam participar. Depois das apresentações, os integrantes do Edelweiss foram conhecer de perto os trabalhos dos estudantes.
Eles tiraram fotos, acrescentaram informações aos grupos que falaram sobre os germânicos e se divertiram com os estudantes. A interação cumpriu o objetivo dela: troca de informações e preservação cultural, que são essenciais para a criação do sentimento de pertencimento.