Livro sobre o papel inclusivo da capoeira é lançado em Juiz de Fora

Luta? Jogo? Dança? A capoeira é um pouco de tudo isso. Ela surgiu no Brasil Império, como uma forma de defesa usada pelos escravos e que parecia uma dança. Quando as autoridades perceberam o potencial de luta que os movimentos animados pelo berimbau, pelo pandeiro e pelo atabaque tinham, a prática passou a ser perseguida e combatida. Essa noção de que capoeira era algo marginal se estendeu por vários anos.

Hoje, as rodas de capoeira são reconhecidas como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade e são praticadas em vários países. No Brasil, elas são utilizadas como instrumento de inclusão social e de formação de identidade.

Esse papel cultural e educativo é abordado no livro “Berimbau – Instrumento de Inclusão Social”, dos psicólogos Rogério Ribeiro de Castro e Vera Helena Barbosa Lima. Viabilizada com financiamento do Edital Cultura da/na Quebrada, do Programa Cultural Murilo Mendes, a obra será lançada no próximo domingo, 16, às 9h, no Teatro Paschoal Carlos Magno, localizado na Rua Gilberto de Alencar, atrás da Igreja São Sebastião, Centro.

Como não poderia faltar, o lançamento vai contar com uma roda de capoeira com integrantes da Associação Cultural Esportiva de Capoeira Quilombo de Minas. Todo o evento terá tradução em libras. A entrada é de graça e livre para todos os públicos.

O livro foi produzido nas versões em tinta e em Braile, garantindo que o conteúdo possa chegar a todos os públicos. O livro está sendo comercializado on-line pelo link.

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