Operação Vigilância Aproximada: PF cumpre mandado em Juiz de Fora

Foto PF/ Divulgação

Está sendo realizada na manhã desta quinta-feira, 25/01, a Operação Vigilância Aproximada para investigar organização criminosa que invadia clandestinamente a rede de infraestrutura crítica de telefonia do Brasil, usando técnicas próprias de investigação policial sem autorização judicial.

O grupo criminoso se instalou na Abin, Agência Brasileira de Inteligência, para monitorar ilegalmente autoridades públicas e outras pessoas, utilizando-se de ferramentas de geolocalização de dispositivos móveis sem o conhecimento e a devida autorização da Justiça.

Segundo a assessoria de imprensa da PF, agentes “cumprem 21 mandados de busca e apreensão, além de medidas cautelares diversas da prisão, incluindo a suspensão imediata do exercício das funções públicas de sete policiais federais. As diligências de busca e apreensão ocorrem em Brasília/DF (18), Juiz de Fora/MG (1), São João Del Rei/MG (1) e Rio de Janeiro/RJ (1).”

Essa ação policial é um desdobramento das investigações da Operação Última Milha, feita no dia 20/10/2023. “As provas obtidas a partir das diligências executadas pela Polícia Federal à época indicam que o grupo criminoso criou uma estrutura paralela na ABIN e utilizou ferramentas e serviços daquela agência de inteligência do Estado para ações ilícitas, produzindo informações para uso político e midiático, para a obtenção de proveitos pessoais e até mesmo para interferir em investigações da Polícia Federal” reforça a assessoria da PF.

Os investigados podem responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de invasão de dispositivo informático alheio, organização criminosa e interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei.

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