PM prende suspeito de assassinato em Arantina
A Polícia Militar foi chamada nessa quarta-feira, 25/10, por um maquinista que estava com a composição parada na linha férrea em Arantina, fazendo manutenção, quando um jovem entrou correndo na cabine e pedindo socorro. O rapaz de 20 anos tinha sido baleado. Os gritos de socorro do maquinista foram ouvidos por algumas pessoas que nadavam por perto e elas correram para ajudar.
Os policiais militares chegaram ao local e encontraram a vítima morta, sentada num banco. As testemunhas que se aproximaram ao ouvir os gritos contaram que o jovem disse os nomes das duas pessoas que atiraram nele e morreu em seguida, antes de ser encaminhado a atendimento médico.
Pelas informações passadas, os militares seguiram as pistas até dois suspeitos, um de 17 anos e outro de 19. Eles têm histórico de envolvimento em crimes e fazem parte de uma facção criminosa do Rio de Janeiro. Testemunhas contaram que o pai do adolescente esteve de carro no local do crime e levou o filho e o amigo embora, antes que a polícia chegasse.
Na casa do adolescente, os militares ouviram do pai do garoto que tinha sado de carro pela última vez várias horas antes do crime. Mas, ao conferirem o veículo, os pms notaram que ele estava com o motor muito quente e a lataria empoeirada. O homem mudou a versão e disse que esteve sim no local do assassinato, mas não encontrou o filho. O pai foi levado para a delegacia para prestar esclarecimentos.
O jovem de 19 anos foi visto pelos policiais militares perto da casa do adolescente. Ele fugiu correndo, pulando muros de várias casas, e foi perseguido e preso. Depois de apresentar versões diferentes, o rapaz confessou o crime e a participação do adolescente. Segundo ele, os dois foram nadar com a vítima e depois atiraram nela, sendo retirados do local pelo pai do adolescente. O motivo do assassinato seria uma dívida do jovem com a facção criminosa, em torno de R$6 mil.