Onda de calor prejudica saúde de idosos e crianças
Uma situação preocupante! Temperaturas muito altas nos próximos dias, ausência prolongada de chuvas e baixa umidade do ar. Tudo isso desperta nas autoridades de saúde a preocupação com as consequências, como a desidratação, especialmente entre os mais vulneráveis, como idosos, crianças, pessoas com problemas cardíacos, respiratórios ou de circulação, diabéticos e gestantes.
Segundo a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, de janeiro a julho deste ano, 2.301 pessoas dessas faixas etárias foram internadas em unidades de saúde de todo o estado. Mesmo com a previsão de frente fria para esta quarta-feira, com alerta de temporais, o tempo continua seco e quente.
Em dias de calor intenso e de umidade relativa baixa, é importante aumentar ou manter a ingestão de água, evitando substituir por bebidas adocicadas, como refrigerantes, néctares, sucos artificiais e bebidas alcoólicas.
Confira outros cuidados essenciais durante essa onda de calor:
- evitar a exposição ao sol entre 10h e 16h;
- utilizar roupas leves, bonés ou chapéus e protetor solar;
- deixar as janelas abertas em casa e em veículos sem ar-condicionado;
- manter ambientes úmidos com toalhas molhadas, umidificadores de ar ou mesmo baldes com água;
- e tomar banhos ligeiramente mornos, evitando a mudança brusca de temperatura.
Alguns sinais indicam que a ingestão de água está sendo insuficiente. Entre eles, estão urina escura, cansaço, pele ressecada e até prejuízo na função renal. Em caso de transpiração excessiva, fraqueza, tontura, náuseas, dor de cabeça, cãibras musculares e diarreia, é fundamental procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de casa para atendimento.
A recomendação para se prevenir a desidratação é de ingerir em média dois litros de água por dia. Essa quantidade pode variar, dependendo da temperatura, atividades que a pessoa realiza e se estará exposta ao sol. De janeiro a julho de 2023, das 2.301 pessoas internadas em unidades de saúde de todo o estado por desidratação, 384 eram crianças de até 9 anos e 1.178 eram idosos com mais de 60 anos.
Abaixo, a referência técnica da Diretoria de Promoção da Saúde e Políticas de Equidade, Daniela Dutra, traz mais orientações.